domingo, 6 de novembro de 2011

destino e o livre arbítrio.

 Cada Raça tem uma Idéia Mãe ...
...é o fio que ensarta todos os pensamentos e fatos da mesma, e orienta-a durante toda sua existência.
A Idéia Mãe da Raça Ária é a estruturação homogênea dos valores humanos e divinos.
O desenvolvimento da razão é o fator fundamental de possibilidade para que o homem possa desenvolver-se integralmente, humana e divinamente. Ele há de chegar a ter meios próprios de vivência com respeito ao cosmo e a Deus.
O homem atlante, de possibilidades intuitivas insuspeitáveis, vivia em dois mundos completamente diferentes.:
1-O físico, onde seu destino estava determinado por sua vontade instintiva natural.
2-o espiritual, onde suas possibilidades ultraterrenas estavam agigantadas pela participação de sua consciência à Consciência Cósmica.
 Mas, no homem ário, essa poderosa vontade natural e essa grandiosa consciência criadora teriam que desaparecer para que ele pudesse atuar dentro do grande Plano Divino, porém como se estivesse isolado e só. Esta é a grande conquista do homem ário e, ao mesmo tempo, sua grande tragédia. Ele fica só e às escuras frente aos grandes problemas da existência que tem que resolver por seu próprio esforço.

A razão estabelecerá uma grande ponte entre a terra e o céu, mas quem a cruzar não poderá divisar os pontos de união da ponte com a terra e com o céu.
 A Idéia Mãe da Raça Ária é afirmada, sobretudo,
 pela luta que o homem há de travar entre o destino e o livre arbítrio.
Ele tem o dom de discorrer,
discernir,
distinguir
e recordar.
Estes mesmos valores intelectuais o impulsionam constantemente a ser o árbitro de seu destino.

Porém, o destino, através de seu eterno devenir, envolve-o uma e outra vez em seus redemoinhos iniludíveis até apoderar-se dele e devolvê-lo a seu estado de consciência.

O homem nunca pode chegar a uma solução real frente a estes problemas, pois, na realidade, sua fonte de conhecimento racional não é mais que um meio de liberação.
Da mesma forma, esta luta é a que o impulsiona continuamente ao destino que lhe forjou
a Idéia Mãe: que de homem se transforme em Deus, não com meios próprios, mas valendo-se deles.

Por isso, o homem chega à realização quando, sabendo raciocinar, já não raciocina.
E, não compreendendo mais que por analogia, soluciona o problema do destino e
 do livre arbítrio através de um sentir superior.

O grande trabalho do Filho, seu grande apostolado é este:
 viver em si,
sentir em si o que deseja realizar fora e tudo o mais é vão.
A obra exterior tem que ser alcançada somente através
 da expressão autêntica do ser integral interior.
Não se pode fazer nada, se não se tem dentro o que se deseja executar.

....

Um comentário:

  1. Muito bom o blog Sandra... acredito em tudo que você disse nesse texto.
    Vou ler mais.. bjss

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